quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A política brasileira vive num relacionamento sério com a corrupção



Não foi por falta de avisos


Após a autorização dada à presidente da República para que descumpra a lei, resta-me perguntar: Legislativo qual é sua obrigação?


Percebo que a lei está para a cúpula, podendo ser alterado por eles quando bem entender conforme suas necessidades. Fizeram a constituição, mas os artigos dão total poder a quem dirige o país. Assim, mesmo tendo o voto democrático, depois que estão no poder, fazem o que bem entendem.


Sim, o povo é o culpado, como disse alguém, e eu sou povo, mas não sei como mudar o povo, nem sei o que deve ser feito para que o povo entenda de uma vez por todas que sem sua participação esse país do faz-de-contas não mudará. Os últimos episódios que pudemos assistir ao vivo, deixa claro que a política brasileira vive num relacionamento sério com a corrupção. Alguns Senadores demonstraram coragem e ousadia, mas palavras voam ao vento, passam, e ao final tudo fica por isso mesmo. Se alguém tiver uma fórmula mágica, imediata, efetivamente eficaz que dê a conhecer, eu já cansei de acreditar, há muito tempo.


Nas ruas a bolsa é dada sem resistência para que se possa preservar a vida do transeunte acometido subitamente pelo tresloucado ladrão. Nas eleições o que se vende aos grandes donos do poder é a própria governação assim como a edição de leis e atos dos seus interesses, não infrequentemente suspeito, porque muitos assemelham-se à patifaria deslavada do crime organizado.


E vamos nós ... Saudoso Rui Barbosa estava com a razão: 

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."





* A diferença entre uma democracia e uma ditadura é que numa democracia você pode votar antes de obedecer ordens. - Desconheço a autoria -




terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Saltos altos exercem influência no comportamento dos homens?





Sim. E a descoberta foi de Nicholas Guéguen. A altura do salto que uma mulher está usando exerce enorme influência no comportamento masculino.

Sabemos que os saltos altos alteram o caminhar de uma mulher: os passos são mais curtos, a postura é mais ereta e os quadris balançam mais. A novidade, segundo um estudo recentemente publicado, é que esta imagem tem uma forte influência no comportamento masculino. Nicholas Guéguen, o responsável pela experiência, afirma que os homens são mais solidários com mulheres de saltos altos. E a solidariedade aumenta na medida do tamanho do salto.

A teoria ficou comprovada quando o investigador da Universidade de Bretagne, mandou uma jovem de 19 anos para a rua e pediu a 90 homens que respondessem a um questionário simples. Foram usados, alternadamente, sapatos baixos, sapatos com saltos de 5 cm e sapatos com saltos de 9 cm de altura. 

83% dos homens aceitaram responder quando a jovem usava saltos mais altos.

63,3% quando ela estava com saltos médios e

46,7%, apenas quando usava os sapatos baixos.

33% das mulheres aceitaram responder independente da altura do salto.


Outro parâmetro testado por Nicholas Guéguen foi a simpatia. O investigador observou, em outra experiência como 180 homens e mulheres reagiam a quatro jovens mulheres quando estas deixavam cair uma luva no chão.

93% dos homens tentaram devolver a luva às mulheres de saltos altos e 

62% apenas, às demais.

52% das mulheres devolveram a luva à mulher de saltos altos,muito inferior a dos homens, apesar de darem mais atenção às jovens de saltos altos e

43% apenas, devolveram às demais.


Por fim Guéguen testou sua experiência em um bar.

Desta feita, para saber se ou qual seria a influência dos saltos na decisão de abordar uma mulher. Aparentemente sim, mais uma vez. 

7 minutos foi o tempo para aproximar-se de uma mulher com os saltos 8,5 cm e 13 minutos para as outras.

Para Nicholas Guéguen, a explicação está na diferença na forma de andar. " os resultados mostraram que os saltos altos são associados a uma maior sensualidade, beleza, atração física e vontade de marcar um encontro."




* Não sei quem inventou o salto alto, mas todas as mulheres devem 
muito a esta pessoa. - Marilyn Monroe -


domingo, 7 de dezembro de 2014

Palavra do ano de 2014 disponível para votação







No dia 01 de dezembro foi divulgada pela Porto Editora - Portugal a lista com as 10 palavras concorrentes à palavra do ano.

Até o dia 31 de dezembro a votação pode ser efetuado pelo site http://www.infopedia.pt/palavra-do-ano/ e será conhecida nos primeiros dias de janeiro. 

A lista das dez palavras foi feita tendo como base os seguintes critérios: 

Frequência de uso e relevância assumida, quer através dos meios de comunicação e das redes sociais, quer da utilização dos dicionários da Porto Editora nas suas versões "online" e "mobile".


O termo "basqueiro", foi utilizado pelo atual ministro da Economia, em um debate parlamentar.


O vocábulo Banco foi colocado no centro do cotidiano pela  polêmica em torno da situação de uma instituição bancária, levando ao aparecimento das expressões como banco bom e banco mau.


A utilização de plataformas digitais, como as redes sociais, com fins de diversão em exercício de funções profissionais, é um fenômeno cada vez mais frequente e já começa a ser objeto de análise jurídica, daí surgiu o termo "cibervadiagem".


Foram sendo conhecidos ao longo do ano vários casos de suspeita de corrupção em vários setores da sociedade, com o envolvimento de personalidades e entidades públicas e culminou com a escolha da palavra "corrupção".


A opção pela palavra "ébola" relaciona-se ao surto do vírus, que foi e continua sendo preocupação.


Outra preocupação em Portugal foi o surto de "legionela", o impacto fez com que o uso do vocábulo se tornasse generalizado.


Em inúmeros contextos - educação, saúde, política, se faz uso de técnicas características de videogames para solução de problemas práticos ou motivar um público específico para determinado assunto. Essa estratégia tem o nome de "gamificação".


A utilização das novas plataformas como forma de propagando à escala global colocou o "jihadismo", presentes no Iraque e na Síria, no topo da agenda mediática e das conversas.


O termo "selfie" é um estrangeirismo e mais do que moda, que este ano, segundo a editora, entrou no cotidiano dos portugueses e com presença constante nas redes sociais.


Lutar pela vida que também é definida por "xurdir", justifica-se dadas as circunstâncias sócio-econômicas que o país atravessa e também segundo a editora pela riqueza da língua portuguesa o termo teve um aumento significativo de utilização.


A iniciativa realizou-se pela primeira vez em 2009 e a palavra do ano foi Esmiuçar, muito usado por um programa de televisão. 

Em 2010 no ambiente de disputa do Campeonato Mundial de Futebol a palavra escolhida foi Vuvuzela. 

Em 2011 dadas as condições em que viviam as pessoas o termo foi Austeridade (rigor teórico no controle de gastos). 

Para 2012 a eleita foi Entroikado (adjetivo que define - obrigado a viver sob as condições impostas pela Troika (equipe constituída por responsáveis da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional e que negociou as condições de resgate financeiro em Portugal). 

2013 a palavra foi Bombeiro. A razão para a escolha do termo foi que no verão de 2013 os bombeiros demonstraram enorme coragem no combate a violentos incêndios que tiraram vidas e destruíram florestas.


E se fosse no Brasil, qual seria a palavra? Tem um palpite, esteja à vontade para deixá-la no comentário.




* Posso resumir em três palavras o que aprendi sobre a vida: a vida continua. 
- Robert Frost -




quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ética não importa, respeito também não





   Foto exame.abril  -   Senado 03/12/2014


Em países onde os políticos são decentes, quando a Constituição é ameaçada, a Suprema Corte, ou equivalente a ela, garante a manutenção da Lei.
E aqui, a quem recorrer, com a convicção de que a Lei e a Ordem serão preservadas, e com isto, a Liberdade?


Cresci ouvindo à exaustão que todo homem tem seu preço, envelheço testemunhando esse dito.
Falar de vergonha? Não adianta mais, já passou todos os limites, cuspiram, ignoraram a Carta Magna, e nada acontece, todos acatam essa barbaridade flagrantemente inconstitucional.


E depois não aceitam que falemos que em outros tempos as pessoas tinham valor e não preço, somos tachados de antiquados, saudosistas.
O país não pode ficar exposto e à mercê dos coronéis, a maioria senhores feudais, que jamais largarão o osso, afetando direta e danosamente a nossa vida, que diga-se de passagem, é de trabalho árduo e muito suor.
Já estamos naquela ditadura, disfarçada, mas ditadura.

Confesso-me envergonhada com os atos que presenciamos, patrocinados por deputados e senadores, eleitos, com a finalidade de fiscalizar o Executivo. Fiscalizar, não ser conivente com o desmando. Um congressista aceitar condições de quem está descumprindo a lei, foi a maior demonstração de que existem parlamentares comprometidos apenas com o dinheiro. Ética, não faz parte de suas práticas. Isso não é Congresso, é um balcão de negócios. Nossos poderes estão todos corrompidos? Após essa votação a favor do governo, onde a Constituição foi desrespeitada, vejo nuvens negras no horizonte da Pátria. A democracia brasileira está agonizante. Irremediavelmente!




* A política brasileira está de tal modo contaminada pela corrupção que o próprio eleitor sente que erra todas as vezes que vota, independente do candidato escolhido. - Bruno Resende Ramos -


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sentimos nojo por quê?



Porque o nojo é vantajoso para a sobrevivência, então tornou-se uma herança evolutiva e cultura comum na humanidade. 

O nojo nos ajuda a ficar longe de coisas que podem nos adoecer, como comidas estragadas, secreções corporais e animais infectos (baratas, ratos, lagartas, etc...). 

Também há um componente cultural forte: a aversão instintiva nos leva ao desejo de aprender o que devemos evitar. Basicamente, o nojo te ajuda a sobreviver para procriar e passar a sabedoria e os genes adiante. 

A parte do cérebro responsável pelo nojo, a ínsula, também está ligada a emoções. Por isso sentimos nojo de coisas abstratas, como da crueldade e da política brasileira.

Texto de Júlia Moióli - Fonte abr.io/fontesnojo




elfandarilha




* Pessoas descomprometidas, de início, causam-me raiva; depois, nojo. - Andreza Filizzola -


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Como faríamos se deixassem de existir?


Imagine sua vida sem estes seis itens, tendo que encontrar outras soluções, difícil não? Parecem tão sem importância, a princípio!





Lápis 

Nada mais simples: cilindro de grafite envolto em madeira. Por mais que os programas editores de texto evoluam, o lápis resiste firme e forte. Não precisa de bateria, dá para apontar com um canivete, basta uma borracha para apagar as anotações. E é muito barato.


Clipe

Se continuarão existindo documentos em papel, continua a necessidade de agrupar folhas avulsas e mantê-las juntas. O clipe é barato, eficiente e possibilita a diversão nos momentos de ócio entre um serviço e outro - atire a primeira pedra quem nunca encadeou centenas de clipes de um colega só para irritá-lo.


Livro 

Já experimentou imprimir 400 páginas de texto? Por mais que nos próximos anos se criem displays que imitem o papel, os livros tradicionais ainda têm um longo caminho pela frente. As traças agradecem.


Vela

Você tem o computador mais moderno, geladeira com acesso à internet, microondas que trabalha melhor que um chef francês. Mas um temporal acabou com o fornecimento de energia no seu bairro. Sem pilhas para a lanterna? Qualquer pessoa prudente teria velas para encarar uma situação dessas.


Zíper

Também conhecido como fecho éclair. Futuristas do século passados previram que, hoje em dia, fecharíamos nossas roupas com dispositivos eletromagnéticos. Mas ninguém arrisca quando o negócio envolve as próprias calças. As pessoas seguem confiando mais num dispositivo inventado em meados do século XIX.


Casa

Por mais que se fale em construções inteligentes, casas que interagem com seus habitantes, a esmagadora maioria da população mundial mora à moda antiga.





* O riso é eterno, a imaginação não tem idade, os sonhos são para sempre. - Walt Disney -


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Compras fora do Brasil; sistema será mais rigoroso em 2015




No primeiro semestre de 2015 será implantado um sistema mais rígido para passageiros de voos internacionais. As regras para os produtos importados continuam as mesmas , mas o fisco promete apertar o cerco contra a entrada irregular de produtos nos aeroportos do país.

Antes do avião pousar no Brasil, o Fisco já terá decidido quais serão as malas verificadas, isso graças às informações sobre passageiros que serão transmitidas  pelas companhias aéreas e em seguida cruzadas com os sistemas da Receita e da Polícia Federal. Além disso câmeras farão o reconhecimento facial, comparando com a foto do passaporte, com a finalidade de selecionar potenciais sonegadores, além dos suspeitos de lavagem de dinheiro.

Os fiscais terão acesso a local de origem, duração da viagem e peso da bagagem do passageiro. A data para o início de funcionamento do novo sistema ainda não foi definida, apenas prometem que o viajante comum ganhará mais agilidade no desembarque. 

As mercadorias adquiridas no exterior e chegarem por via aérea ou marítima não poderão exceder o valor de US$ 500 e US$ 300 terrestre ou fluvial. Ultrapassadas estas cotas os produtos deverão ser especificados na Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (eDBV) e serão tributados à alíquota única de 50%, aplicada sobre o valor excedente. Sendo o viajante fiscalizado e sem a DBV será multado em 50% do valor excedente mais o imposto devido.

US$ 3 mil em bens poderão ser retirados e tributados segundo as regras oficiais de importação.

Bens de uso pessoal, relógio de pulso, celular, câmera fotográfica, desde que seja apenas uma unidade do produto e já deverá ter ido usado. Televisor, tablet e câmera de vídeo poderá ser tributado se ultrapassar a cota. Note que o bem importado se soma àqueles levados do país. Caso o viajante leve consigo algum desses itens e retorne com mais um, deixa de ser de uso pessoal e passa a fazer parte da cota de imposto. Para ter direito ao benefício de isenção o viajante não poderá fazer mais de uma viagem no mês, a isenção só vale para a primeira saída , ainda que traga um item por vez.




Os artigos de vestuário, considerados também como bens de uso pessoal, mas que a isenção de impostos pressupõe que a peça venha ser utilizada no exterior e depende das circunstâncias e do tempo da viagem. Exemplos: enxoval de bebê poderão ser taxados, caso a criança ainda não tenha nascido ou não esteja com os pais na viagem. 

E o sonho das noivas em ter um vestido importado pode ficar mais caro. O vestido de noiva estará sujeito às regras da Aduana. Só serão isentos os vestidos adquiridos no exterior se a viajante casar-se durante a viagem, caso contrário haverá taxação no retorno ao País.

Os equipamentos ligados à profissão, desde que comprovadamente tenha sido utilizado profissionalmente no exterior e seja portátil terão isenção de tributos. A liberação dependerá da avaliação do fiscal.

Os produtos adquiridos nas lojas de desembarque no Brasil, observadas as cotas bebidas alcoólicas 12 unidades, charutos e cigarrilhas 25 unidades, cigarros estrangeiros 10 maços, souvenir: 20 unidades até US$ 10 cada e fumo 250 gramas),  são isentos de impostos desde que não excedam US$ 500 (equivale a uma segunda cota). Já os produtos de Free Shops de saída do Brasil ou de outros países são contabilizados juntamente com os demais adquiridos no exterior e somam na cota principal, também de US$ 500, o excedente é tributado em 50%.

Para comprovação de que um produto não foi comprado no exterior, desde outubro de 2010, o turista que sai do Brasil deve levar a nota fiscal e deverá ser apresentado em lugar da declaração dos bens importados que serão levados na viagem. Não ausência das notas fiscais o viajante deverá apresentar outro meio idôneo que comprove, podendo ser a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (eDBV) anteriores. Os casos de importação via Correios, o comprovante de pagamento do imposto emitido pela estatal tem validade. Não são alvo de fiscalização as mercadorias de fabricação nacional.

E o dinheiro em espécie, há limite?

A Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (eDBV), que pode ser feita pela internet deverá ser apresentada quando o viajante portar R$ 10 mil ou mais em moeda nacional ou estrangeira. Esta deverá ser apresentada no momento da saída ou ingresso no País, à alfândega para validação. Servirá apenas para controle por parte da Receita Federal e não haverá tributação sobre o valor. A não apresentação do documento, poderá configurar crime de evasão de divisas.




* Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos. - Benjamim Franklin -