Mostrando postagens com marcador educação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador educação. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

E o mundo mudou, com o fuso horário



À medida que a terra dá voltas em torno do Sol e gira sobre seu próprio eixo, partes dela são iluminadas e outras, no escuro.

Razão pela qual é dia em alguns pontos do planeta enquanto é noite em outros, e há diferenças de horários entre os locais.

Até o século XIX, não era assim tão organizado. Cada cidade definia sua própria hora, sem uma coordenação central. Nas ferrovias dos Estados Unidos eram obrigados a manter tabelas com mais de 300 horários diferentes.



imagem www.google.com/imghp?hl=pt-PT


Em 1884, a Conferência Internacional do Meridiano colocou ordem no planeta estabelecendo as regras que hoje usamos: 24 fusos horários, com o horário central baseado em Greenwich (um Distrito de Londres). A leste dele, cada meridiano marca uma hora a mais (+1h), e a oeste, uma a menos (-1h). Houve resistência, lógico, cada país queria o centro em sua própria capital, por fim todos acabaram por aceitar, o Brasil, em 1913.


Os fusos horários foram essenciais para a globalização.



A divisão que respeita exatamente os meridianos para indicar os horários é teórica. Na prática, é usada a civil ou política, o que faz com que o desenho das linhas não fique tão rígido. Muitos países adaptam seus fusos para facilitar atividades comerciais, padronizar o sistema bancário etc.


A frase que já quis dizer algumas vezes!

Distraído, observe o fuso horário e não ligue ao seu amigo que está cinco fusos à direta!!!



* Confuso Horário?


Já fui tarde,


Disse a noite,


Amanhecendo...

- Francismar Prestes Leal -



domingo, 14 de dezembro de 2014

Por que "Deus seja louvado" na nota de real?



Se o Brasil é um Estado laico, por que há um "Deus seja louvado" na nota do real?

Pergunta divina. 





É uma dessas tradições difíceis de derrubar, por mais nova que seja. Em 1986, o presidente José Sarney (outra tradição difícil de derrubar), felizmente ele decidiu "retirar-se",  mandou inserir a frase nas notas de cruzado. 


Em 1994, quando surgiu o real, o ministro da economia Fernando Henrique Cardoso manteve a "tradição da cédula brasileira", como disse na época. 


E, na carta constituinte de 1988, lê-se: "promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil". Aí complica.

Fonte: Superinteressante


Seria isso, ou não?


- O Estado é laico, não ateu. Deus é um título genérico. O Estado aceita a existência de um Deus, mas não assume uma religião, isso é ser laico. 
A menção de Deus na Constituição não desnatura o laicismo, pois é genérica e não a vincula a qualquer religião. Apenas traduz a índole do povo, que na sua grande maioria manifesta fé por um Ser Superior. 



* Em questões de dinheiro temos todos a mesma religião. - Voltaire -


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Como faríamos se deixassem de existir?


Imagine sua vida sem estes seis itens, tendo que encontrar outras soluções, difícil não? Parecem tão sem importância, a princípio!





Lápis 

Nada mais simples: cilindro de grafite envolto em madeira. Por mais que os programas editores de texto evoluam, o lápis resiste firme e forte. Não precisa de bateria, dá para apontar com um canivete, basta uma borracha para apagar as anotações. E é muito barato.


Clipe

Se continuarão existindo documentos em papel, continua a necessidade de agrupar folhas avulsas e mantê-las juntas. O clipe é barato, eficiente e possibilita a diversão nos momentos de ócio entre um serviço e outro - atire a primeira pedra quem nunca encadeou centenas de clipes de um colega só para irritá-lo.


Livro 

Já experimentou imprimir 400 páginas de texto? Por mais que nos próximos anos se criem displays que imitem o papel, os livros tradicionais ainda têm um longo caminho pela frente. As traças agradecem.


Vela

Você tem o computador mais moderno, geladeira com acesso à internet, microondas que trabalha melhor que um chef francês. Mas um temporal acabou com o fornecimento de energia no seu bairro. Sem pilhas para a lanterna? Qualquer pessoa prudente teria velas para encarar uma situação dessas.


Zíper

Também conhecido como fecho éclair. Futuristas do século passados previram que, hoje em dia, fecharíamos nossas roupas com dispositivos eletromagnéticos. Mas ninguém arrisca quando o negócio envolve as próprias calças. As pessoas seguem confiando mais num dispositivo inventado em meados do século XIX.


Casa

Por mais que se fale em construções inteligentes, casas que interagem com seus habitantes, a esmagadora maioria da população mundial mora à moda antiga.





* O riso é eterno, a imaginação não tem idade, os sonhos são para sempre. - Walt Disney -


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A cor dos flamingos


Será que podemos dizer "diz-me o que comes, dir-te-ei de que cor és?"

A resposta é sim - pelo menos para alguns seres vivos!

Vejamos os flamingos: são aves esbeltas que nos fascinam, principalmente, pela sua cor - um lindo rosa avermelhado a que não ficamos indiferentes.

Mas sabia que essa bela cor resulta da sua alimentação?

Os flamingos alimentam-se de crustáceos, algas e pequenos insetos ricos em pigmentos parecidos com os que existem nas cenouras a que chamam carotenóides. Após a sua ingestão, estes pigmentos depositam-se em várias partes do corpo, incluindo nas penas, nas pernas e no bico. A intensidade da cor depende da quantidade de pigmentos presentes na dieta.

Portanto os flamingos com uma cor mais viva são aqueles que vivem em locais onde podem ingerir elevadas doses de carotenóides.

De fato, está bem demonstrado que uma alimentação pobre em pigmentos originará uma plumagem mais clara ou mesmo esbranquiçada.

Mas os flamingos não são os únicos mestres da pintura.
A cor característica dos salmões também é reflexo da sua alimentação.

Créditos: Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto - “Faça-nos perguntas!” aqui questoesbiotecnologia@porto.ucp.pt



* Porque viver na escuridão, se pelas cores é tão mais fácil enxergar? 
- Tatiana Moreira Alvarez -


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Diretor Jorge Sequeira diz que professor deve ser reconhecido e valorizado



O Diretor da Secretaria de Educação para a América Latina e Caribe da Unesco disse em entrevista à UOL 
que o papel do professor deve ser reconhecido com valorização social e salarial. 

"Quando eu era criança, o docente tinha muito valor social, tinha mais importância na sociedade, na comunidade, assim como os diretores de escola. Hoje em dia, essa valorização social foi perdida. Temos que recuperá-la, mas isso implica em melhores condições de vida, melhores salários, valorização social, mais importância e reconhecimento (da profissão) na sociedade", afirma.

Segundo ele, alguns países, entre eles Colômbia e Brasil , tiveram importantes avanços em educação, mesmo que o grupo latino-americano ainda apresente desempenho abaixo da média no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

"É preciso seguir adiante, manter-se sempre crescendo, formar e dar apoio a docentes, porque são eles que realmente mudam a qualidade da educação na sala de aula. Se existe ganho de aprendizagem, o fator fundamental para melhorar a qualidade da educação são os docentes", frisou ele.

Segundo Sequeira a solução para os problemas educacionais da América Latina não estão obrigatoriamente no aumento dos recursos para o setor. Defende que é necessário repensar e investir em áreas estratégicas.
"Muitos países não podem necessariamente colocar mais recursos, mas podem colocar melhores recursos, ou seja direcionar o investimento para onde mais necessita. A porcentagem do PIB para a educação em países como México e Argentina é de cerca de 6%, é muito recurso.
Então é preciso utilizar esses recursos onde mais se necessita, que é na educação básica, sem prejudicar a educação superior".

Jorge Sequeira defende que os investimentos concentrem-se na pré-escola e nos primeiros anos do ensino fundamental. "Os países devem desenvolver políticas que apontem para os mais desfavorecidos, para fortalecer a educação pública, e não necessariamente começar (os investimentos) nas universidades. É preciso investir onde está a raiz da desigualdade, que é a educação pré-primária e primária, disse ele.

Foram destacados pelo diretor o México, Argentina, Costa Rica, Chile e Uruguai, estes têm procurado diversificar os investimentos e feito reformas em seus sistemas educativos.

E estas mudanças, reitera Sequeira, não é exclusividade do governo. "É possível melhorar os investimentos na educação, mas carece de políticas públicas a longo prazo, com continuidade e apoio, sobretudo com a participação de todos: pais, crianças, jornalistas, professores, parlamentares, funcionários; a educação é um assunto que compete a todos, não apenas ao Ministério da Educação e aos docentes" diz.


* E nós temos certeza que assim deve ser, como aliás já foi, no passado. Em especial na parte que toca à participação de todos. O Estado deve priorizar a educação como uma atividade relevante, valorizando com melhores remunerações aos professores, que a escolheram como profissão. A pesquisa Atratividade da Carreira Docente no Brasil feita pela Fundação Victor Civita, mostrou que apenas 2% de alunos do ensino médio têm interesse em seguir carreira de professor, dados de 2013. E além disso ainda são transferidos para esse profissional outras responsabilidade, além da função de transmitir conhecimento. Sabemos que há situações em que os professores são desrespeitados pelos pais dos alunos, inclusive. 



* Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de 
dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro. - D. Pedro II -