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terça-feira, 3 de novembro de 2020

As despesas mais loucas de estrelas do rock

A fama, seja de um músico, ator ou figura popular por diferentes motivos, nem sempre é fácil de administrar. De tempos em tempos, notícias sobre os gastos anômalos das celebridades vêm a público. As extravagâncias são divulgadas muitas vezes em tom de fofoca e causam as mais diversas impressões.

Britney Spears
Para ajeitar os cabelos loiros, a pop star usa tesouras feitas à mão e personalizadas: importadas do Japão, custam 3 mil dólares o par.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Getty Images

Rod Stewart
A paixão de Rod Stewart pelo futebol levou o intérprete de "Da ya think I'm sexy" a construir um campo de futebol em tamanho real no jardim de sua mansão em Essex, gastando cerca de US $ 100.000.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Elton John
O autor de "Candle In The Wind" e "Rocket Man", durante uma audiência no tribunal, admitiu ter gasto $ 293.000 em flores na vida: "Não tenho ninguém com quem deixar meu dinheiro", ele se justificou.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Tommy Lee
Em 2008, Tommy Lee ficou tão feliz por se reencontrar com sua ex-mulher Pamela Anderson, que comprou para ela uma ilha (artificial) em Dubai, com o formato natural da Grécia.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Lenny Kravitz
O roqueiro conseguiu gastar 12.000 libras em uma única noite passada no Soho com Lionel Richie, um barril de magnum Cristal no valor de 700 libras cada.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Beyoncé
Em 2007, Beyoncé pagou US$ 100.000 por um par de Balenciaga Gold Leggins: ela só os usou uma vez, no BET Awards de 2007.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Bryan Adams
O pub ao lado de sua vila em Chelsea era muito barulhento: o cantor muitas vezes não conseguia dormir, então ele decidiu comprar o lugar por 680 mil dólares (e depois fechá-lo).
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Usher
Diz-se que o cantor uma vez gastou colossais 26 mil dólares em um par de tênis.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Justin Timberlake
Em 2003, Justin Timberlake fez suas compras de Natal na Harrod's. A loja ficou aberta até tarde apenas para ele e não surpreendentemente: o cantor gastou a "bagatela" de 1,7 milhão de dólares.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

U2
Vinte milhões de dólares: é o montante gasto pela banda para as três enormes "garras" sobre o palco, feitas para a sua digressão mundial em 2009.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Keith Moon
Em 23 de agosto de 1967, o baterista do The Who decidiu comemorar seu 21º aniversário no Holiday Inn em Flint, Michigan, que foi vandalizado pelos presentes. A festa terminou com um "Lincoln Continental" na piscina do hotel. A banda recebeu uma conta de $ 50.000 por danos e foi banida de qualquer Holiday Inn.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Getty Images

Elvis Presley
Na noite de 1º de fevereiro de 1976, "O Rei" voou em seu jato particular de Graceland para Denver: o motivo, comer um sanduíche de manteiga de amendoim e bacon de 8.000 calorias, do qual ele gostava muito.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Getty Images

Iron Maiden
A banda de heavy metal voa em um gigantesco Boeing 747-400, o "Ed Force One", que traz o nome do grupo e a turnê na lateral e o mascote Eddie pintado na cauda. Felizmente, os Irons não precisam pagar ao piloto: Bruce Dickinson está no comando.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Getty Images

Freddie Mercury
O frontman do Queen era muito apegado à sua coleção de peixes koi japoneses, carpas raras e muito caras. Infelizmente, após sua morte, os funcionários da manutenção se esqueceram de ativar a bomba e mataram os espécimes.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Getty Images

P Diddy
Em 2003, o rapper alugou um super iate por US $ 40.000 por dia para passar férias no Mediterrâneo: ele acumulou uma conta de US $ 800.000.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Getty Images

Ronnie Wood
Em sua propriedade irlandesa, o guitarrista dos Rolling Stones teve a réplica perfeita de um pub inglês construído por £ 66.000.
As despesas mais loucas de estrelas do rock
© Reuters

Fonte: MSN
“Uma vez ao ano é lícito fazer loucuras.” - Santo Agostinho -


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Já teve que pedir devolução de dinheiro por uma compra feita online?


Todos sabemos dos perigos pela exposição na internet.
Exposição de dados, muitas vezes são exigidas e todos que fazem compras na internet correm esse risco.

No print uma demonstração.


elfandarilha

Uma compra é feita na plataforma Mercado Livre, e a opção por pagamento através de boleto, justamente para evitar disponibilizar seus dados do cartão de crédito; não concretiza a compra após o pagamento por uma razão qualquer, solicita a devolução do valor pago aí começa o "calvário".

Até chegar a entendimento com o vendedor de que não aceita o valor de frete maior que aquele que está no boleto pago por exemplo, demora em média 3 dias. O caminho mais curto é fazer uma avaliação do vendedor, com isso consegue-se informá-lo que não quer concretizar a compra. Estressante, mas pelo menos já aceitam fazer a devolução.

O que ainda falta você saber é que: para receber o valor pago, vão colocar esse dinheiro em uma conta em Mercado Pago, pago mesmo. O dinheiro não será devolvido integralmente, vão cobrar de você Cliente para devolver o Seu dinheiro.

Resumindo: 

1 - Não conseguiu comprar o produto
2 - Se optar por receber o dinheiro na sua conta bancária, seus dados ficarão registrados no site
3 - Ou pode usá-lo em uma próxima compra
4 - Para retirar está obrigado a pagar uma taxa.

Concluindo: Falta respeito!

Quantidade de reclamações  e quantas respondidas veja aqui



* A democracia não é apenas a lei da maioria; é a lei da maioria respeitando o direito 
das minorias. - Clement Attlee - 




domingo, 14 de dezembro de 2014

Por que "Deus seja louvado" na nota de real?



Se o Brasil é um Estado laico, por que há um "Deus seja louvado" na nota do real?

Pergunta divina. 





É uma dessas tradições difíceis de derrubar, por mais nova que seja. Em 1986, o presidente José Sarney (outra tradição difícil de derrubar), felizmente ele decidiu "retirar-se",  mandou inserir a frase nas notas de cruzado. 


Em 1994, quando surgiu o real, o ministro da economia Fernando Henrique Cardoso manteve a "tradição da cédula brasileira", como disse na época. 


E, na carta constituinte de 1988, lê-se: "promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil". Aí complica.

Fonte: Superinteressante


Seria isso, ou não?


- O Estado é laico, não ateu. Deus é um título genérico. O Estado aceita a existência de um Deus, mas não assume uma religião, isso é ser laico. 
A menção de Deus na Constituição não desnatura o laicismo, pois é genérica e não a vincula a qualquer religião. Apenas traduz a índole do povo, que na sua grande maioria manifesta fé por um Ser Superior. 



* Em questões de dinheiro temos todos a mesma religião. - Voltaire -


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Compras fora do Brasil; sistema será mais rigoroso em 2015




No primeiro semestre de 2015 será implantado um sistema mais rígido para passageiros de voos internacionais. As regras para os produtos importados continuam as mesmas , mas o fisco promete apertar o cerco contra a entrada irregular de produtos nos aeroportos do país.

Antes do avião pousar no Brasil, o Fisco já terá decidido quais serão as malas verificadas, isso graças às informações sobre passageiros que serão transmitidas  pelas companhias aéreas e em seguida cruzadas com os sistemas da Receita e da Polícia Federal. Além disso câmeras farão o reconhecimento facial, comparando com a foto do passaporte, com a finalidade de selecionar potenciais sonegadores, além dos suspeitos de lavagem de dinheiro.

Os fiscais terão acesso a local de origem, duração da viagem e peso da bagagem do passageiro. A data para o início de funcionamento do novo sistema ainda não foi definida, apenas prometem que o viajante comum ganhará mais agilidade no desembarque. 

As mercadorias adquiridas no exterior e chegarem por via aérea ou marítima não poderão exceder o valor de US$ 500 e US$ 300 terrestre ou fluvial. Ultrapassadas estas cotas os produtos deverão ser especificados na Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (eDBV) e serão tributados à alíquota única de 50%, aplicada sobre o valor excedente. Sendo o viajante fiscalizado e sem a DBV será multado em 50% do valor excedente mais o imposto devido.

US$ 3 mil em bens poderão ser retirados e tributados segundo as regras oficiais de importação.

Bens de uso pessoal, relógio de pulso, celular, câmera fotográfica, desde que seja apenas uma unidade do produto e já deverá ter ido usado. Televisor, tablet e câmera de vídeo poderá ser tributado se ultrapassar a cota. Note que o bem importado se soma àqueles levados do país. Caso o viajante leve consigo algum desses itens e retorne com mais um, deixa de ser de uso pessoal e passa a fazer parte da cota de imposto. Para ter direito ao benefício de isenção o viajante não poderá fazer mais de uma viagem no mês, a isenção só vale para a primeira saída , ainda que traga um item por vez.




Os artigos de vestuário, considerados também como bens de uso pessoal, mas que a isenção de impostos pressupõe que a peça venha ser utilizada no exterior e depende das circunstâncias e do tempo da viagem. Exemplos: enxoval de bebê poderão ser taxados, caso a criança ainda não tenha nascido ou não esteja com os pais na viagem. 

E o sonho das noivas em ter um vestido importado pode ficar mais caro. O vestido de noiva estará sujeito às regras da Aduana. Só serão isentos os vestidos adquiridos no exterior se a viajante casar-se durante a viagem, caso contrário haverá taxação no retorno ao País.

Os equipamentos ligados à profissão, desde que comprovadamente tenha sido utilizado profissionalmente no exterior e seja portátil terão isenção de tributos. A liberação dependerá da avaliação do fiscal.

Os produtos adquiridos nas lojas de desembarque no Brasil, observadas as cotas bebidas alcoólicas 12 unidades, charutos e cigarrilhas 25 unidades, cigarros estrangeiros 10 maços, souvenir: 20 unidades até US$ 10 cada e fumo 250 gramas),  são isentos de impostos desde que não excedam US$ 500 (equivale a uma segunda cota). Já os produtos de Free Shops de saída do Brasil ou de outros países são contabilizados juntamente com os demais adquiridos no exterior e somam na cota principal, também de US$ 500, o excedente é tributado em 50%.

Para comprovação de que um produto não foi comprado no exterior, desde outubro de 2010, o turista que sai do Brasil deve levar a nota fiscal e deverá ser apresentado em lugar da declaração dos bens importados que serão levados na viagem. Não ausência das notas fiscais o viajante deverá apresentar outro meio idôneo que comprove, podendo ser a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (eDBV) anteriores. Os casos de importação via Correios, o comprovante de pagamento do imposto emitido pela estatal tem validade. Não são alvo de fiscalização as mercadorias de fabricação nacional.

E o dinheiro em espécie, há limite?

A Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (eDBV), que pode ser feita pela internet deverá ser apresentada quando o viajante portar R$ 10 mil ou mais em moeda nacional ou estrangeira. Esta deverá ser apresentada no momento da saída ou ingresso no País, à alfândega para validação. Servirá apenas para controle por parte da Receita Federal e não haverá tributação sobre o valor. A não apresentação do documento, poderá configurar crime de evasão de divisas.




* Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos. - Benjamim Franklin -

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Generosa Petrobrás US$ 434 milhões de indenização à Bolívia


Brasil e Bolívia têm contratos para fornecimento de gás. Isso é normal, relações entre  países  geram  importação e exportação. Tudo  isso é contratado, mas do Brasil  para a Bolívia, em setembro  passado aconteceu  algo que, por  mais explicações que  venham a dar, não serão  suficientes  para justificar tamanha desfaçatez. 


A Petrobrás, empresa brasileira,  em sérias dificuldades  financeiras  por conta da má gestão  e da  corrupção,  pagou à Bolívia US$ 434 milhões a mais do que o contratado. A explicação para a "indenização" de tal valor, por parte da Bolívia é de  que o gás exportado  para o Brasil é "rico"  (pelo valor deveria ser milionário rsrs),  com  componentes nobres usados  na indústria  petroquímica, porém destinou-se à geração de  energia térmica.  Para ficar  tudo muito melhor é retroativo, relativo  ao período de  2008 a 2013,  isto significa que poderão cobrar pelo ano de 2014, futuramente?


A gentil Petrobrás atendeu a uma reivindicação (no nosso velho e bom dicionário de português: exigência) do governo de Evo Morales feita na era Lula. Causou espanto até na esfera oficial, disse uma fonte do governo ao jornal Valor (9/10). "Não havia por que pagar por um produto que o Brasil não utilizou e que não estava previsto em contrato." 


O acordo foi rápido entre o presidente da fornecedora boliviana YPFB, Carlos Villegas, e o diretor da Área de Gás e Energia da Petrobrás, José Alcides Santoro. Segundo analistas, a estatal cedeu porque teria levado em conta a necessidade de a Bolívia entregar o gás prometido a uma termoelétrica de Cuiabá. O governo Morales usou de um expediente eficaz: ameaçava não atender a termoelétrica de Cuiabá. 


Contratos bilaterais devem atender os interesses das partes. É abominável a submissão do governo brasileiro cedendo à pressões da Bolívia. Essa reivindicação retroativa, e particularmente nesta época, recebeu o nome de "indenização". Em outros tempos esse tipo de negociação era designada por outro termo. Os tempos não mudaram, devem ter mudado os valores!



* O chantagista disfarça sua incompetência, o chantageado revigora o ego... ambos alimentam-se ... (desconheço a autoria).


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O álcool, a gasolina e os preços


A indústria do etanol tem sido prejudicada, 70 usinas fechadas e um futuro nada claro, isso é o resultado da atual política dos combustíveis.
Em cinco anos as vendas de etanol caíram 35% e as vendas de gasolina subiram 68%. E a qualidade do ar também perde com isso.

Em 2009 quase igualou-se ao consumo de gasolina no país. Em 2014, quando foi divulgado o último dado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) as vendas caíram 35%; de 355 mil barris/dia para 205 mil, demonstrado no gráfico. A gasolina, no mesmo período passou de 330 mil para 555 mil, aumento de 68%. O Brasil não produz toda a gasolina que consome, parte tem que ser importada, com isso a Petrobrás quanto mais vende mais perde.  

Houve um período de muita animação no setor sulcroalcooleiro quando aparentava ser a solução perfeita por razões econômicas e ambientais. O país produziria o combustíveis para suprir as próprias necessidadess e também exportaria. Em 2008 a crise pegou o setor no meio do investimento tendo ele se endividado no exterior. A consequencia: o preço do petróleo desmoronou e as fontes de financiamento para a energia limpa esgotaram-se. Com a redução do preço do barril de óleo caiu o preço também dos derivados de petróleo e aumentou a atração pelo combustível fóssil.

De acordo com dados da UNICA (União da Indústria de Cana-de-açúcar), entidade que representa o setor, desde setembro de 2008, quando iniciou-se a crise internacional, mais de 70 usinas fecharam as portas. Nos últimos dois anos o corte de postos de trabalho chegou a 60 mil. A gasolina passou a não acompanhar os preços internacionais, o governo estimulou ao mesmo tempo a venda de carros e reduziu impostos e controlou seus preços. Em 2012 o imposto foi zerado e assim permanece. O etanol perdeu a preferência entre os consumidores.

O etanol tem rendimento 30% menor que a gasolina, seu preço precisa ser inferior e competitivo. Com o advento da crise canaviais envelheceram, por ausência de investimentos e renovação, ficaram vulneráveis às chuvas fortes e às secas.

A crise energética tem sido positiva apenas para as usinas que produzem energia com o bagaço da cana. Elas conseguem vender a eletricidade excedente para a rede e beneficiar-se do alto preço da luz. Mas os estragos da atual política são muito superiores a ocasionais lucros.

Com esse cenário a perspectiva é: o aumento no preço da gasolina é inevitável, isso já deixou claro o ministro Mantega e a conta de luz vai aumentar também, por diferentes razões.





* O setor sucroalcooleiro está "moendo usinas, e não cana". -   Mônika Bergamaschi  -Secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado de são Paulo, durante o 3º Semiário  Perspectivas para o Agribusiness, promovido pelo BM&FBovespa-


terça-feira, 7 de outubro de 2014

O preço que paga o aposentado por morar fora do Brasil



Viajar para outros países ou morar em outros países é uma ótima opção, mas vejamos o que nos reserva a opção. 

  Por meio do Decreto nº 8.175 de 27 de dezembro de 2013, o Governo Federal aumentou de 0,38% para 6,38% a alíquota do Imposto sobre Operações financeiras (IOF) para as operações por meio de cartões pré-pagos, saques realizados no exterior, nas compras realizadas com cartão múltiplo e nos cheques de viagem, igualando o custo dessas transações ao aplicado às operações feitas no cartão de crédito.


Para quem vai apenas viajar ao estrangeiro essa medida fez com que ele opte por comprar a moeda estrangeira em espécie mais barata, já que foi mantida a alíquota de 0,38%. Embora atrativa tem seus riscos: desde a aquisição das notas nas casas de câmbio até chegar ao destino levando grande quantidade em dinheiro, fica vulnerável a furtos, roubos, extravios e golpes de estelionatários. É imprescindível adquirir a moeda estrangeira em casas de câmbio autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. (Banco Central Brasil - Câmbio)


Já para quem decidiu morar fora do Brasil e é aposentado pelo INSS as notícias não são boas. Desde Junho de 2013 a Receita Federal do Brasil decidiu aplicar a alíquota de 25% a título de imposto de renda na fonte sobre todos rendimentos de pensão e/ou aposentadorias recebidas por pessoa física que retirar-se em caráter permanente do território nacional. Tabela IRRF/2014

Na ditadura militar o slogan era: Brasil ame-o ou deixe-o. Hoje as coisas mudaram, não importa se ama ou não, se deixá-lo vai custar-lhe muito caro!

O que aconteceu? 


Algum esperto lembrou-se que existia o decreto nº 3000, de 26 de março de 1999, criado e colocado em vigor pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (mais uma herança bem aproveitada pelo atual governo)  que tem a seguinte redação:  

Art.682. Estão sujeitos ao imposto na fonte, de acordo com o disposto neste Capítulo, a renda e os proventos de qualquer natureza provenientes de fontes situadas no País, quando percebidos; II pelos residentes no País que estiverem ausentes no exterior por mais de doze meses, salvo os mencionados nos art...

(... que são os "a serviço da Nação ou por motivo de, estudos, que receberam rendimentos pela Delegacia do Tesouro Brasileiro no exterior").


Essa alíquota é aplicada sobre qualquer valor de aposentadoria independente se o valor da aposentadoria é de um salário mínimo. Aposentadoria de muitos brasileiros geralmente é para pagar o básico de sobrevivência. 

Onde fica a igualdade de direitos? Qual a diferença entre um aposentado pelo INSS que vive no Brasil e ganha um salário mínimo e outro aposentado que mora fora do Brasil e ganha o mesmo salário mínimo?

Mais sobre a matéria em Aposentados do Brasil no exterior


O Governo Brasileiro não tem como negar que desconhece o fato: brasileiros residentes em outro país devem apresentar declaração, no caso de Portugal IRS, todos os anos e que os valores recebidos da aposentadoria do Brasil deve constar. Assim sendo, trabalhando e somando-se o valor da aposentadoria a pessoa terá que pagar imposto sobre a renda nos dois países.


Há países que não aplicam a bitributação, a Espanha é um destes países. Portugal não assumiu com os brasileiros residentes nenhum compromisso por enquanto, em negociar com o Governo Brasileiro a não bitributação. 

É essa a forma que o governantes tratam os aposentados e idosos que carregaram o país durante anos nos ombros. 


* Uma coisa é pior que a injustiça: a compaixão que cruza os 
braços.  Francis Cirino -