sábado, 15 de novembro de 2014

Seguro-desemprego é um grande patrocinador de fraudes, disse Dilma


Passada a fase que, para o governo, foi a mais importante do ano, reeleger a presidente, começaram as más notícias.
E uma delas realmente não há formas de ser compreendida: O ministro da Fazenda, Guido Mantega veio dizer que benefícios sociais seriam reduzidos e os eleitos são os que mais cresceram: abono e auxílio-doença e acreditem: seguro-desemprego, segundo ele representam um gasto de R$ 70 bilhões por ano. E não foi ele o único a dizer que o seguro-desemprego é um vilão, a presidente Dilma, em uma coletiva foi mais longe afirmando: "O seguro-desemprego é um grande patrocinador de fraudes."


De acordo com a revista Istoé publicada neste 15/11, no primeiro ano de governo de Luiz Inácio Lula da silva, 2003, a taxa de desemprego estava em 12,4%, os beneficiários do seguro-desemprego eram 4,9 milhões e o seguro-desemprego custava R$ 6 bilhões. Em 2014, a taxa de desemprego está na casa de 5%, os beneficiários são 8,9 milhões e o custo do benefício para o país é de R$ 35,2 bilhões. Se a inflação entre 2003 e 2014 foi de 187% enquanto o aumento do custo do seguro-desemprego foi de 383% como explica-se que o governo afirme que chegou ao estado de pleno emprego?


 As contas não batem. Como há necessidade de reduzir o seguro-desemprego?
O FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador registra deficit desde 2009, e, para 2015 prevê-se que a dívida chegue a R$ 20 bilhões.


O Ministro Mantega desde janeiro tenta negociar com representantes das centrais sindicais, mas pelo período eleitoral foi preferível adiar as medidas amargas, mas agora, de saída e como o governo tem ideia de adotar as regras mais rígidas ele ficaria com o impacto negativo da medida.


Analisando de outra forma: se o problema está nas fraudes qual a razão para o governo não combatê-las ao invés de penalizar os beneficiários. Tão simples.



 A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem. - Paul Valéry - 


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O fim para fobia de agulhas pode estar próximo



Imagine nenhuma lágrima durante a aplicação das vacinas em crianças e nenhum medo para aqueles que sabem o suficiente para entender o que está por vir. Dispositivo poderia fazer injeções indolores possíveis.


As injeções indolores poderão ser possíveis com um dispositivo que aplica pressão e vibração, enquanto a agulha é inserida na pele, de acordo com um estudo apresentado na reunião anual da Anesthesiology de 2014.


Uma em cada dez pessoas sofrem de fobia de agulhas, o que pode ter consequências negativas, como a diminuição da taxa de vacinação e doação de sangue, disse William Mckay, MD, principal autor do estudo e professor de anestesiologia na medicina perioperatória e controle da dor na Universidade de Saskatchewan, Saskatoon, no Canadá. "Nossa pesquisa inicial sugere que usando um dispositivo que aplica pressão e vibração antes da picada da agulha pode ajudar a reduzir consideravelmente as sensações dolorosas, fechando o "gate" que envia sinais de dor ao cérebro."


Foram estudados o uso da pressão, vibração e refrigeração ou aquecimento em 21 adultos, no ombro com uma agulha de plástico que não quebra a pele, mas produz dor. Testaram diferentes níveis de vibração, pressão e temperatura para determinar a quantidade que proporciona o maior benefício. A percepção da dor foi significativamente reduzida quando uma quantidade específica de pressão e vibração foi aplicada no local durante 20 segundos antes de utilizar a agulha de plástico.


Quanto à adição de calor houve um pequeno benefício, mas não foi significativo. O estudo deverá ser repetido em crianças, que podem experimentar dor de forma diferente, a adição de calor ou frio pode ser benéfico, disse Mckay. 



* Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso 
nada tem a ver com a coragem. - Jean-Paul Sartre -


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Os 11 melhores sistemas de saúde do mundo


Um estudo realizado em junto de 2014 pelo The Commonwealth Fund que comparava certos aspectos da saúde, como a qualidade do sistema de saúde, igualdade, eficiência e outros.

Quem é o The Commonwealth Fund 

The Commonwealth Fund é uma fundação privada que tem como objetivo promover um sistema de alto desempenho de cuidados de saúde que atinge um melhor acesso, melhor qualidade e maior eficiência, especialmente para mais vulneráveis ​​da sociedade, incluindo as pessoas de baixa renda, os segurados, minoritários americanos, crianças pequenas, e adultos idosos.

O Fundo realiza este mandato pelo apoio à investigação independente sobre questões de saúde e fazer doações para melhorar a prática de cuidados de saúde e da política. Um programa internacional na política de saúde é projetado para estimular políticas e práticas inovadoras nos Estados Unidos e em outros países industrializados. 

A seguir a lista dos onze mais e a razão para os Estados Unidos estarem em 11º.

10 -  Canadá
O sistema de saúde do Canadá é um sistema público, financiado pelo estado e cobre todas as despesas médicas.

9 -  França
O sistema de saúde é subsidiado quase na totalidade pelo seguro nacional de saúde do Governo.

8 - Noruega
Todos os hospitais públicos são financiados com fundos públicos e são administrados por quatro autoridades de saúde regionais, que por sua vez são dirigidas pelo Ministério da Saúde.

7 - Nova Zelândia
Em 7º lugar, ficou a Nova Zelândia que passou por várias alterações significativas nas últimas décadas.

6 -  Países Baixos
O sistema de saúde dos Países Baixos é financiado por um sistema dual desde Janeiro de 2006.

5 - Alemanha
A Alemanha tem um sistema de saúde misto (público e privado).

4 -  Austrália
Austrália tem um sistema de saúde composto por instituições privadas e públicas.

3 -  Suécia
O sistema de saúde sueco é financiado quase exclusivamente pelo governo, embora existam planos de saúde privados.

2 -  Suíça
A Suíça ocupa o 2º lugar na lista dos melhores sistemas de saúde mundiais. Isto deve-se ao seguro de saúde obrigatório para todos os cidadãos. 

1 -  Reino Unido
Apesar de ocupar o primeiro posto, o Reino Unido teve má pontuação no que diz respeito ao nível de vida saudável.

Estados Unidos ocupa o 11º lugar na lista da Commonwealth Fund

Além de ter o sistema de saúde mais caro, os Estados Unidos tiveram uma baixa pontuação em todos os campos e terminaram em último na lista dos 11.

Fonte: MSN - The Commowealth Fund 

* Confesso que ao ler a lista pensei: como é possível que o SUS, que o Ex Presidente Lula da Silva, sempre afirmou ser um modelo para o mundo, não consta? Pelo menos não sou a única voz discordante!



* Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma. - George Bernard Shaw -


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Fios que contam a verdade

Através dos cabelos é possível revelar muito sobre os hábitos de seu dono, até o que ele não gostaria.

Napoleão Bonaparte (1769 - 1821) morreu do que mesmo? Alguns historiadores convenceram-se de que o general francês foi vítima de câncer no estômago, por ter ele começado a tomar um anti-séptico intestinal à base de cloreto de mercúrio (calomelano) à sua chegada à ilha de Santa Helena. Já para outros a suspeita é de que ele teria sido lentamente envenenado por um serviçal, teria este colocado subtância tóxica em suas taças de vinho. 

Em 1961 o escocês Sten Forshufvund, da Universidade de Glasgow, na Escócia, que o organismo imperial estava repleto de arsênico, dando maior força à segunda tese. Mechas de cabelos de Napoleão Bonaparte foram examinadas quase um século e meio depois de sua morte por Forshufvund. Certo, que não forneceu uma prova definitiva do assassinato, poderia o general ter ingerido o veneno acidentalmente. Mas que foi arsênico, foi. Com um indício desses, convenhamos que pode haver um culpado. É bem possível.

Isto para dizer que cada fio de cabelo é um retrato em miniatura de seu dono. Desde que não seja cortado, retém por milênios, as substâncias que um dia circulavam pelo sangue. Razão para ser um útil instrumento para detectar a falta de minerais importantes para a saúde ou ainda para identificar a presença de substâncias tóxicas no corpo.

E há mais  

O cabelo é praticamente eterno, formado pela proteína chamada queratina, a mesma das unhas e diferente dos demais tecidos do organismo de uma pessoa, não se altera nem deteriora por milênios. Em 1993, pesquisadores americanos encontraram traços de cocaína em pelos de múmias peruanas com mil anos.

O que se pode saber através de  um simples exames de suas madeixas


Consumo ilegal

A presença de anfetaminas, anabolizantes, cocaína, heroína, maconha é uma das identificações que podem ser feitas a partir do cabelo. Aí, a análise das melenas apresenta vantagens sobre os exames de sangue e urina. A coleta é simples e todo o processo não demora nem 24 horas. Depois, mesmo que a pessoa já tenha parado de usar a droga, a substância permanece impregnada nas escamas capilares. No caso da urina, os resquícios duram poucos dias. Exames no cabelo não denuncia o consumo de bebidas alcoólicas. O álcool é rapidamente eliminado do organismo, antes de incorporar-se aos fios.

Sinal de alerta

Os fios são bons indicadores de envenenamento por mercúrio e arsênico. Este último é ingrediente de agrotóxicos e de preservantes de madeira utilizado pela indústria de móveis. Se aspirado ou ingerido em grande quantidade, causa danos ao sistema nervoso e pode até matar. O mercúrio, usado nos garimpos para separar o ouro de outros minerais, acaba por infectar os rios e contaminando plantas, animais e peixes. Mineradores são vítimas constantes dessa intoxicação, podendo desenvolver doenças sérias, como o câncer. Sendo a forma mais eficiente para identificar essas duas substâncias o teste do cabelo, por ser mais difícil de encontrar os traços na urina e sangue.

Prova de identidade

Uma das que citamos como até as que o dono não gostaria


Testes de DNA para verificar paternidade também fazem uso da análise do cabelo. Para este exame é necessário recolher moléculas com o código genético intacto, existentes apenas na raiz e na base de cada fio. Nas investigações criminais a polícia também faz uso destes testes. Amostras de pelos encontradas em cenas de crime servem como prova contra um suspeito. O único problema é que as moléculas de DNA não duram para sempre.

Fonte: Superinteressante



TABELA 1: Utilidade Comparativa da Urina, Saliva, Suor e Cabelo como Matrizes Biológicas para Detecção de Drogas. Fonte: OBID - Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas apud Lowinson e col., 1997.




* Todas as drogas são perda de tempo. Elas destroem sua memória, 
seu respeito e tudo que vem com a auto-estima descobri 
que elas são uma perda de tempo.  Kurt Cobain 


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Afinal, há uma explicação para a estupidez humana



Apesar de não saber como chegam aos humanos, cientistas defendem que vírus ATCV-1 ataca o cérebro e limita a aprendizagem e a memória.


Diz um grupo de cientistas  norte-americanos que  a estupidez é causada por um vírus  e que ataca  o DNA e que torna  os infectados menos inteligentes. Isso porque o ATCV-1  prejudica a atividade  do cérebro, sobretudo  ao nível da aprendizagem e da memória.


Eram um  total de 90 indivíduos  participando do estudo e Investigadores da Escola de Medicina  John Hopkins e da Universidade de Nebraska descobriram vestígios do vírus na garganta de 40 participantes.


Aqueles que estavam  infectados apresentaram  piores resultados  em  testes de inteligência, nomeadamente  menor capacidade de concentração e de percepção espacial.  Até então, o vírus ATCV-1 só havia sido  identificado em  algas verdes nos lagos e rios,  desconhecendo-se, ainda, com  infecta o  ser humano. Citado pelo jornal The Independent, Robert Yolken, o virologista que liderou o estudo, destacou que "este é um exemplo notável que mostra que os micro-organismo inócuos que carregamos podem afetar o comportamento e a cognição."


Significa dizer que Einstein estava certo ao dizer que a estupidez humana era infinita? 


* Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta. - Albert Einstein -



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Por que dividimos o tempo em 60 minutos e 60 segundos?



Foi a civilização suméria, em 2000 a. C., que criou o sistema numérico sexagesimal. A escolha é bastante particular, já que a maioria das sociedades humanas escolheu 5, 10 ou 20 como seu número-base. 


Os sumérios achavam o 60 bastante flexível já que ele é o menor número simultaneamente divisível por 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Se isso já é uma vantagem hoje, imagine naquela época, quando as continhas eram feitas usando os dedos das mãos. Foi essa facilidade que fez com que o 60 ganhasse aura de número mágico e se tornasse tão importante para aquele povo.





Essa base sexagesimal deu origem a diversas unidades antigas, como a dúzia (12), submúltiplo de 60 (60 dividido por 5), que foi usada para dividir a parte clara e a parte escura do dia em 12 horas cada. "Só não dividiram as partes do dia em 60 porque ainda não havia instrumentos que pudessem chegar a essa fração tão pequena de tempo", diz Roberto Boczko, do Instituto de Astronomia da USP. Quando os instrumentos tornaram-se mais precisos, notou-se a possibilidade – e a necessidade – de subdividir-se a hora. 


Assim, em 1670, surgiu o minutum que, em latim, significa pequeno. 
Foi o cientista holandês Christian Huygens, responsável pela divisão, quem decidiu manter a tradição suméria. Por volta de 1800, a necessidade de medir intervalos ainda menores levou ao aparecimento de um pequeno de segunda ordem, o que hoje chamamos só de segundo. E mais, milésimo de segundo, centésimo de segundo ...


* Um homem que ousa desperdiçar uma hora ainda não descobriu o 
valor da vida. - Charles Darwin -


sábado, 8 de novembro de 2014

Ofensas mais comuns nasceram sem malícia



Da imensa lista de vocábulos que podem ser proferidos com intenção (e efeito!) insultuosa, destacamos alguns que têm uma história parecida: nasceram sem malícia, mas terminaram fazendo parte das ofensas mais comuns do nosso idioma.


Idiota
Quase cinco séculos antes de Cristo, o estadista e general grego Péricles (495–429 a.C.) classificou de idiotes (de idios: separado, privado) os cidadãos que se ocupavam exclusivamente com seus assuntos particulares e não se envolviam com os problemas de Atenas. A participação nas decisões coletivas era a essência da democracia ateniense. Os que desertavam desse dever cívico eram, muito naturalmente, olhados com desprezo e o vocábulo logo passou a ser usado como insulto. Além de designar os maus cidadãos, idiotes terminou englobando também a idéia de alienação do mundo concreto e real. Quando chegou a Roma, que trataria de difundi-lo pela Europa, o termo “idiota” já estava ligado, como hoje, à ignorância ou à debilidade mental.


Imbecil
No sentido original que tinha no latim, o vocábulo imbecillis significava fraco, frágil. A decisão de um juiz, o estado de espírito de um governante, uma mulher, uma criança pequena, a saúde de um cidadão – tudo isso poderia ser qualificado de imbecil, nesse sentido primitivo do termo. Até mesmo a terra estéril, sem força, podia ser imbecil. Pouco a pouco, a partir do século XVI, a palavra vai-se limitando a indicar a fraqueza da inteligência, embora Molière, em Escola de Mulheres (1662), ainda use o termo com o antigo significado de fraqueza: Nada há de mais fraco ou imbecil, diz ele das mulheres, e não é à sua inteligência que ele está se referindo, mas à suposta fragilidade do sexo feminino.


Cretino
Veio de cristão. Em certos vales isolados dos Alpes suíços, na Idade Média, a ausência de iodo na comida fez surgir muitos indivíduos deformados, com inteligência reduzida, quase anões, mirrados, pálidos e com a pele murcha. Para que a população os tratasse com compaixão, os padres da região lembravam que essas infelizes criaturas também eram filhos de Deus, eram cristãos – em francês, chrétien; no dialeto da região, cretin. A partir do século XIX, tornou-se uma das formas preferidas de insultar a inteligência alheia.


Canalha
O insulto preferido de Nelson Rodrigues veio do italiano canaglia, literalmente cachorrada(de cane, cão) e designava, no seu sentido primitivo, a plebe, a ralé – aquilo que o Quico, do seriado de TV Chaves, chama de gentalha. Hoje o termo perdeu o seu valor coletivo e passou a ser um insulto individual, tendo adquirido o sentido de sujeito vil, traiçoeiro, sem princípios e sem caráter.


Boçal
Na América Espanhola e no Brasil, assim era chamado o escravo recém-chegado da África que só falava sua língua nativa. Como não entendia (ou fingia não entender) o português, era menor o seu valor como mercadoria no nefando comércio de escravos, já que não podia ser instruído em ofícios ou atividades mais complexas. Alguns dicionários registram o uso do termo também com relação a animais não adestrados. Desse sentido inicial passou a ser um dos insultos mais pesados da nossa língua, significando ignorante, estúpido.


Besta
Os animais de carga constituem uma fonte abundante de palavras insultuosas. Para chamar alguém de grosseiro ou ignorante, acrescentando aquele toque ofensivo indispensável ao bom insulto, servem tanto os genéricos (besta, quadrúpede, cavalgadura), quanto os mais específicos (asno, burro, mula, jerico, jumento, cavalo). Se alguns desses vocábulos terminaram perdendo sua força agressiva pelo uso continuado, nosso idioma deu-nos várias maneiras de recuperar seu vigor inicial: besta quadrada, pedaço de asno, besta galega.


Otário
Consta que esse termo nos veio através do lunfardo (a língua da malandragem de Buenos Aires). É mais um insulto extraído do mundo animal: os otários são os lobos e os leões-marinhos, primos da morsa, da foca e do elefante-marinho. Como todos os seus parentes, são animais pouco ágeis, extremamente lentos, com uma inegável aparência de tolos – daí o seu aproveitamento como ofensa.

Superinteressante






* A vantagem de ser inteligente é que podemos fingir que somos imbecis, enquanto o contrário é completamente impossível. - Woody Allen -