O jogo está sendo proibido, chama-se "Charlie Charlie" e consiste em fazer perguntas sobre o futuro a um espírito de nome Charlie.
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Estudantes em uma escola em Lisboa ficaram "aterrorizados" após um lápis ter-se mexido no jogo, segundo o jornal Sol. Já chegou aos alunos de tenra idade e está gerando pânico entre os estudantes. Há escolas portuguesas impedindo os alunos de fazerem a brincadeira.
Numa escola de Alcântara, em Lisboa, uma funcionária desse estabelecimento de ensino contou ao Sol que algumas alunas do 1º e 2º anos "estavam com medo de Charlie e ninguém as conseguia acalmar".
Para fazer o jogo é simples: é necessário um papel e dois lápis: divide-se o papel em quatro espaços onde se escreve "sim" e "não" em cada dois espaços, depois colocam-se os lápis, também em forma de cruz. Os alunos fazem uma pergunta ao espírito e os lápis, supostamente, mexem-se consoante a resposta.
A funcionária da escola de Alcântara contou ainda que "As alunas do sexto ano estavam apavoradas porque diziam que o lápis se tinha mexido".
Em outro colégio, em Sintra, aconteceu situação semelhante. Foi preciso que a responsável conversasse com as estudantes e lhe dissesse que "não é bruxaria" e que o movimento dos lápis era "apenas a lei da Física em ação". A diretora já proibiu a brincadeira.
Para a Confederação das Associações de Pais qualquer brincadeira que deixe os alunos em pânico deve ser proibida. Mas a questão é mais complexa, pode levar à situações de bullyng. "Os estudantes podem usar este desafio para atormentar aqueles de quem não gostam e as escolas têm obrigação de estar muito atentas", explicou ao Sol Jorge Ascensão.
* O medo é um microscópio que aumenta o perigo. - Jean Commerson -
