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terça-feira, 21 de julho de 2020

Delícias da gastronomia criadas a partir de erros ou experiências


O mundo da gastronomia está repleto de pequenos e grandes erros que deram origem a iguarias incríveis.
Já alguma vez tentou confeccionar determinado prato mas faltavam-lhe alguns ingredientes? Ou já se enganou a cozinhar alguma iguaria e acabou por criar algo muito saboroso? Na verdade, poucas pessoas sabem que alguns dos pratos mais populares e adorados do mundo foram criados devido a erros ou a experiências.

Confira e deixe-se surpreender pelas delícias da gastronomia.

Cerveja
Ninguém tem a certeza, mas diz-se que há milhares de anos, quando a Mesopotâmia começou a fabricar pão, parte da massa foi afetada por chuva e foi esquecida, tendo ficado ao abandono durante muito tempo.
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Foi então que os fabricantes depararam-se com o líquido fermentado. Talvez fosse boa ideia fazer um brinde em memória da primeira pessoa que teve a coragem de experimentar esse líquido!
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Sorvete no palito
Em 1905, o jovem Frank Epperson, de 11 anos, estava a brincar no pátio com uma mistura de água e pó de refrigerante, tendo voltado para o interior da residência e deixado o líquido na rua. No dia seguinte, Epperson descobriu que o líquido estava congelado com o palito no interior.
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Cerca de 20 anos depois, Epperson patenteou a invenção, com o nome 'Epsicle'. No entanto, os seus filhos preferiam o termo 'Pop's 'sicle', e o nome acabou por ser alterado para aquilo que é hoje, 'popsicle'.
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Batatas fritas
Em 1853, no restaurante Moon's Lake House, em Nova Iorque, um chef chamado George Crum irritou-se depois de ouvir um cliente a queixar-se repetidamente sobre a espessura das batatas fritas.
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Devido a isso, Crum cortou as batatas em rodelas extremamente finas, fritou-as, temperou-as com sal e fritou-as. O seu ato deu origem a uma das iguarias mais populares do mundo.
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Cones para gelados
Em 1904, na Feira Mundial de St. Louis, um vendedor de gelados ficou sem pratos. Ernest A. Hamwi, um trabalhador vizinho, estava a vender biscoitos parecidos com waffles (denominados por zalabis) e decidiu ajudar o colega.
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Hamwi enrolou os biscoitos em forma de cones para que o vizinho pudesse colocar gelado no interior destes. Foi desta forma que foi criado o primeiro cone para gelados.
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Molho Worcestershire (molho inglês)
Em 1838, o Lorde Sandys de Worcester, Inglaterra, estava com muita vontade de saborear o seu molho indiano favorito, isto depois de ter regressado de Bengala Ocidental, na Índia. Contratou John Lea e William Perris, farmacêuticos, para que estes criassem o popular molho, de acordo com as suas descrições.
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O odor do produto criado pela dupla era de tal forma forte, que a criação teve de ser colocada na cave. Alguns anos depois os dois encontraram o produto novamente e descobriram que o período de envelhecimento tinha sido benéfico para o sabor do molho.
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Tofu
A história original refere que, há muitos anos na China, a soja cozida e moída foi misturada de forma acidental com sal marinho impuro (que contém sais de cálcio e magnésio), fazendo com que a soja gelificasse.
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Outra lenda chinesa refere que um cozinheiro despejou acidentalmente nigari (um coagulante natural) para o interior de um pote com leite de soja, dando origem a um efeito que criou o tofu.
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Brandy
No século XVII, vinicultores holandeses costumavam cozer o vinho para assim reduzir o volume deste, de forma a facilitar o transporte do mesmo. A água era depois adicionada quando chegava a altura de beber.
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O que eles não sabiam é que ao fazer o transporte da mistura concentrada no interior de barris de madeira, o vinho acabaria por transformar-se em conhaque.
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Flocos de milho
Em 1898, os irmãos W.K. Kellog e Dr. John Harvey trabalhavam num sanatório no Michigan. Estes estavam a tentar criar uma refeição saudável para servir aos pacientes, quando por acidente deixaram bagas de trigo a cozer, fazendo com que as sementes ficassem esmigalhadas.
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Os dois continuaram a experiência com o novo alimento, testando o mesmo processo com milho, criando assim os cereais que muitos comem atualmente.
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Biscoitos com pedaços de chocolate
Em 1930, Ruth Wakefield, uma das donas da Toll House, estava a a cozinhar biscoitos quando percebeu que não tinha mais chocolate para assar. Ela esmagou uma barra de chocolate semi-doce e adicionou-a à massa, pensando que esta iria derreter.
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No entanto, o chocolate não derreteu. O resultado foram biscoitos com pepitas de chocolate.
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Champanhe
O vinho borbulhante costumava ser um problema para as pessoas durante o século XV. O clima em Champanhe, França, tornava difícil o processo de fermentação do vinho. Este era parado durante o frio e retomado durante a primavera. Isso criava um excesso de dióxido de carbono nas garrafas, levando à explosão de algumas.
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Há quem diga que Dom Pérignon teve a tarefa de tentar colocar um fim à segunda etapa da fermentação. No entanto, quando este não o conseguiu fazer, provou a bebida e disse que estava a beber estrelas.
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Coca-Cola
John Pemberton, um ferido veterano de guerra que acabou por ficar viciado em morfina, tentou criar uma bebida que sustentasse o seu vício. Foi então que criou um tônico, recorrendo a noz de cola rica em cafeína e pequenas doses de cocaína.
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Em 1887, Asa Candler, farmacêutico de Atlanta, terá alegadamente adquirido a fórmula original de Pemberton por apenas 2300 dólares. No final da década de 1890, a Coca-Cola era uma das bebidas mais populares dos Estados Unidos. A cocaína foi removida da receita em 1903.
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Slurpee
Em 1958, Omar Knedlik, proprietário do
Dairy Queen, no Kansas, ficou com uma máquina de refrigerantes avariada. Foi então que colocou garrafas de refrigerante no congelador. Os consumidores começaram a lamber as partes congeladas da bebida.
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Knedik optou por construir uma nova máquina, que combinasse e congelasse os sabores, a água e o dióxido de carbono. O ICEE nasceu e na década de 1600 cerca de 300 empresas já o tinham adquirido.
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Fonte: MSN

"As descobertas já conseguidas se devem ao acaso e à experiência vulgar mais do que à ciência."
 - Francis Bacon -

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sabe tudo sobre champanhe?



Créditos MOOD




Conheça as regras para melhor apreciar aquela que é a bebida da época de festas por excelência. Sabia, por exemplo, que a rolha não deve saltar e que não deve beber o líquido muito frio?

Não deixe a rolha saltar: Uma garrafa de champanhe tem três vezes mais pressão do que um pneu de um carro, por isso o metal no topo tem um propósito. Para abrir a garrafa, torça a garrafa e não a rolha. Se o fizer corretamente, não vai ouvir o característico barulho da rolha a saltar.

Todo o champagne deve vir de uma região francesa com o mesmo nome (exceto a marca Korbel, da Califórnia, que legalmente pode usar a marca 'California Champagne'). Champagne tem um clima frio, com pouco sol e muita chuva e solo rico em minerais. A bebida é feita de uma destas uvas ou da sua combinação: chardonnay (chamado de champagne branco do branco) e duas uvas negras, a pinot noir e pinot meunier. O champagne é fermentado uma segunda vez, com a garrafa já selada, o que provoca o aparecimento das bolhas. No século XVIII era a bebida da realeza, havendo por isso a ideia de que é uma bebida reservada a momentos especiais. Mas saiba que o champanhe equivale apenas a um por cento de todo o vinho produzido no mundo ou seja, 350 milhões de garrafas por ano. O preço vem da raridade e do processo difícil e moroso. Conheça as ideias mais comuns quando falamos desta bebida.

Conheça a bebida que escolhe: Não olhe apenas para a marca. Extra seco, por exemplo, é mais doce do que bruto, que é mais seco do que semi-seco, que ainda assim é doce. Saiba ainda que os champanhes vintage são os melhores de cada produtor porque são feitos no seu melhor estilo, já os não-vintage podem misturar várias colheitas. O champanhe rosé resulta de uma mistura com vinho tinto, para obter a cor rosa, mas não é necessariamente mais doce.

Não beba o champanhe demasiado frio: Se a bebida é servida demasiado gelada, não sentirá o verdadeiro aroma. Retire a garrafa da geladeira e, se necessário, deixe-a aquecer uns minutos antes de servir.

Pode acompanhar uma refeição: Muitos sommeliers dos melhores restaurantes, em caso de dúvida sobre que vinho aconselhar, optam pelo champanhe. Isto porque a bebida é ácida, com um travo a lima, o que oferece um bom complemento a peixe ou carne. Dependendo do produtor, pode ser mais doce, amanteigado ou mineral.

Escolha o copo correto: Ao contrário do que se pensa, a flute não é sempre a melhor opção para beber champanhe. Experimente um copo de vinho branco, que oferece mais espaço para o vinho respirar. Uma flute em forma de tulipa concentra mais as notas. São duas experiências diferentes, que deve experimentar.

O champanhe também envelhece: Existem champanhes de 20 a 30 anos maravilhosos, pois o envelhecimento permite uma maior integração dos sabores em camadas idênticas.

Champanhe também pode respirar: Experimente abrir uma garrafa. Beba cinco minutos depois, 15 minutos e 30 minutos para perceber a diferença na bebida. Para saborear a verdadeira essência, deixe as bolhas desaparecerem antes de beber, uma vez que estas enganam o palato, fazendo o gosto maus seco e ácido.   (Por MOOD/ Joana de Sousa Costa) 

Fonte:  Sapo.LifeStyle




* Champagne é o único vinho que dá brilho aos olhos sem ruborizar a face. 
- Madame de Parabère -