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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

E o carnaval na Câmara dos Deputados continua



Esta vida são dois dias e o Carnaval são três, diz o povo, mas no Brasil os políticos transformaram a governação num Carnaval permanente. Nem bem passou o Carnaval e o presidente da Câmara dos Deputados antecipou o natal das mulheres dos deputados.



"Uma semana depois do Carnaval e o presidente da Câmara, que teve um carnaval de dez dias, tomou algumas decisões polêmicas, nada aceitáveis e justificou assim:

"Não vai haver economia de nada nem aumento de nada. Será o mesmo Orçamento com a mesma despesa total". "Estou fazendo apenas a correção inflacionária. Ninguém está dando aumento. Não estou aumentando verba, mas corrigindo pela inflação a verba, que é o salário dos funcionários dos gabinetes."

A partir de 2015, a despesa extra será da ordem de R$ 146,5 milhões  por ano. Será que despesa extra não significa nada para o deputado/presidente? Vejo que o problema da redação de português do Enem que teve um número absurdo de redações zeradas, não foi a única ocasião em que a interpretação de texto é problemática. 

Também foi autorizado que a verba seja usada para comprar passagem aérea para cônjuges, atendendo à reivindicação de mulheres de parlamentares. O recurso só poderá ser usado quando o itinerário for entre Brasília e o estado de origem.

Essa verba já foi usada de forma escandalosa no passado recente, tendo sido suspensa justamente por isso e agora "graças à indulgência" do ilustre presidente será novamente atribuída, mais uma benesse, com o dinheiro do imposto pago pelo povo, à duras penas. 

E o que resta ao povo trabalhador, honesto e que é sangrado todos? Vejo três opções: agarra no pouco que lhe resta e muda de país, aceita e diz sim senhor, sim senhor ou manifesta-se e prova que o povo tem direito de ser respeitado.


























* O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesses; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias. - Winston Churchill -


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Coisas na política, onde está a lógica?



A reunião não é recente, mas a dúvida por enquanto, existe.

A deputada Nilda Gondin (PMDB - PB), na véspera da posse dos deputados e senadores (31/01/2015) ofereceu um chá às mulheres dos deputados no qual esteve presente por alguns minutos, o candidato à Presidência da Câmara Eduardo Cunha. A intenção era solicitar ao então candidato, em caso de vitória, que analisasse o retorno da cota de passagens aéreas para as mulheres dos políticos.

Vale lembrar que depois do escândalo pelo uso indevido das passagens de cotas parlamentares para viagens de férias e de familiares, a Câmara decidiu que apenas os deputados teriam direito a passagens, excetuando-se assessores, desde que autorizado pela Mesa Diretora.



No Brasil vota-se em Antonio e elege-se Miguel, como se não fosse nada algumas mulheres de deputados acham que devem ter direito à passagens aéreas! 

Analisando a questão, só aparecem perguntas, resposta nenhuma e lógica nem vê-la.

1-  Foi a pedido do contribuinte que o deputado candidatou-se?
2- O contribuinte exige que as mulheres dos deputados os acompanhem nos compromissos?
3- Não percebem estar mulheres de deputados que existem duas outras opções práticas para evitar que os cargos dos maridos prejudiquem suas carreiras? 

- Duas sugestões, minhas como contribuinte:
a) Divorciem-se.
b) Peçam aos maridos que renunciem.

Simples, práticas e certamente a solução, sem que o contribuinte honesto e trabalhador tenha que pagar mais essa conta.

A questão é: o deputado foi eleito para presidência da Câmara, atenderá esse pedido descabido?

Matéria completa O Globo de 31/01/2015, com as justificativas de algumas mulheres aqui


E já que o assunto é eleição:

No dia seguinte 01 de fevereiro foram eleitos os presidentes da Câmara e Senado, curiosamente a eleição nos dois órgãos não faz uso do mesmo equipamento (urna eletrônica) que o povo. Não seria o ideal usar a urna eletrônica já que o resultado é bem mais rápido e a urna é segura?  
Votam em papel e a contagem é diante de todos, oposto da forma adotada quando foram eleitos!




Na foto, Paulo Rocha (PT), o novo integrante paraense no Senado, depositando o seu voto na urna.

No Brasil realmente acontecem coisas que carecem de explicações!




* Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas 
que você é, você não é. - Margaret Thatcher -