Mostrando postagens com marcador aumentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aumentos. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A presidente e o aumento do salário mínimo




O Congresso Nacional que serviu a presidente quando ela necessitou, correr o risco de perda do mandato? Defenderam, resolveram: "é justamente para isso que serve, defender os interesses do executivo".  Não conseguiu, pelo menos até agora, fazer entender o governo que os R$ 2 reais a mais no salário mínimo faria alguma  diferença ao povo. 

Estimavam em R$-790,00, mas quem realmente manda determinou R$-788,00 e ponto final.

A diferença, para menor proporcionará uma economia de R$ 752,8 milhões em relação à previsão de gastos do Legislativo, segundo cálculo de Leonardo Rolim, consultor da Câmara dos Deputados. 

Em relação ao reajuste salarial dos deputados, senadores, presidente da república, e vice-presidente nada se fala, em por exemplo dos deputados passarem dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Se o reajuste fosse menor ou de acordo com o mesmo índice para o salário mínimo a economia não faria bem às contas do país, que só fecham por manobras escusas?

O reajuste fará com que os deputados brasileiros tenham pagamento básico bruto anual equivalente a quase 130 mil euros, cerca de 5 mil euros anuais a mais que os vencimentos anuais brutos dos deputados do Parlamento italiano, os mais bem pagos da Europa. 

Se aumento do salário mínimo causa rombo nos cofres públicos e o país está em situação muito complicada (para os trabalhadores, obviamente), qual a razão para não termos nenhum parlamentar contrário ao aumento muito acima do merecimento, inclusive. Se fosse pelo trabalho e merecimento não teriam direito à metade, a bem da verdade. Produziram muito pouco nos últimos quatro anos.

O povo ao saber destas discrepâncias ficam indignadas, mas a maioria não acompanha o que faz o deputado que ajudou a eleger. Nas próximas eleições, não se perguntarão quais partidos votaram a favor e contra ao reajuste para seus próprios salários. Isso seria o primeiro passo para o voto consciente.




* É os brasileiros são muito espertos... Até que apareça uma urna de votos. - Renato Siqueira de Souza -