quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Valentim o mártir romântico


Enamorar-se não segue receita, acontece. É o que dizem os enamorados. sejam neurotransmissores, encontro de almas, é uma questão de esperar, mais cedo ou mais tarde acontece.

Elfandarilha
Foto: Leonhard Beck
A história não é clara, aparentemente existiram dois, talvez três. Valentins martirizados na Roma Antiga. Mas deste nosso padroeiro dos enamorados sabemos que foi bispo no século III, durante o império de Cláudio II. O Imperador, para alargar os seus exércitos, proibiu os casamentos, pensando que assim traria mais facilmente ainda mais soldados para as suas hostes.

O bispo Valentim, contrariando a ordem expressa de Cláudio, continuou a casar os jovens, às escondidas, em grutas fora da cidade de Roma. O malvado imperador soube e mandou prender Valentim e condenou-o à morte. Mas os jovens amorosos depunham flores nos muros da prisão, e bilhetes onde lhe confidenciavam que continuavam a acreditar no amor e que nenhum rapaz trocaria sua garota pela guerra.

Uma das jovens fãs era Artérias, cega e filha do carcereiro do bom bispo. Conseguiu convencer o pai e este deixou-a ir visitar Valentim. Apaixonaram-se e ela recuperou a visão. Antes não tivesse recuperado, porque em poucos dias, (14 de fevereiro de 270) teve de ver o seu amor ser decapitado, em martírio. Mas antes, o enamorado bispo pôde fazer chegar uma carta a Artérias, onde assinava "de seu Valentim". A comemoração não é só celebrada oficialmente pela Santa Sé desde o século XVIII, ocasião em que os critérios de eleições a Santo se apertaram mais.

Fonte: Dica da Semana



"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor." - Vladimir Maiakóvski -