Castelos, fortes, fortalezas são mais de 400 pelo país. Atrações turísticas imperdíveis. Neles revivemos batalhas, respiramos história, são lugares espetaculares. Listamos oito para sua visita.
Conheça a lista de fortalezas e castelos aqui.
Castelo de Guimarães
Classificado como Monumento Nacional por Decretos publicados em 27 de Agosto de 1908 e em 1910.
Atualmente bem conservado, encontra-se aberto à visitação pública. Apresenta planta no formato aproximado de um escudo facetado.
De acordo com a tradição, aqui nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques (1112-85). A pia onde se afirma ter sido batizado encontra-se na capela românica da Igreja de São Miguel da Oliveira, no sector Oeste do castelo.
Classificado como Monumento Nacional, em 2007 foi eleito informalmente como uma das Sete maravilhas de Portugal.
Fortaleza de Viana
Está localizado entre as cidades de Évora e Beja e teve incio nos primeiros anos da centria trecentista, reinado de D. Dinis, (1279 - 1325).
O castelo, de estilo gótico, apresenta além de volumes trecentistas, adornos em estilo manuelino e mudéjar, fruto dos diversos períodos construtivos. O seu nome liga-se ao título nobiliárquico da família Meneses, primeiros condes de Viana, que se destacaram nas campanhas portuguesas do Marrocos, no século XV.
Castelo de Porto de Mós
Obra arquitetônica de características singulares, o castelo de Porto de Mós, erguido sob os escombros de um posto de vigia romano, acumulou ao longo dos séculos influências militares, góticas e renascentistas assentes numa estrutura pentagonal com torreões de reforço nos ângulos, apesar de, atualmente, resistirem apenas quatro.
Inicialmente uma fortaleza de índole árabe, o papel do castelo de Porto de Mós foi flagrante durante o período da conquista cristã. Após sucessivas guerrilhas entre portugueses e mouros, em 1148, D. Afonso Henriques, auxiliado por D. Fuas Roupinho, acaba por tomar a vila e vencer as tropas sarracenas, comandadas pelo rei Gámir de Mérida.
O Castelo de Porto de Mós está classificado, desde 1910, como Monumento Nacional.
Castelo de Alvito
Localiza-se na frequesia e concelho de Alvito, distrito de Beja, foi construído entre 1494 e 1504. Alguns autores preferem classificá-lo como um paço fortificado, por associar à função militar à de residência. O castelo apresenta-se como um edifício misto de arquitetura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências islâmicas, góticas e manuelinas.
No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910.
Desde 1993 é um dos estabelecimentos da rede Pousadas de Portugal, sob o nome de Pousada do Castelo do Alvito.
Castelo e Muralhas de Óbidos
No contexto da Guerra Peninsular, a fortificação de Óbidos disparou os primeiros tiros de artilharia na batalha de Roliça (1808), primeira derrota das tropas de Napoleão. O castelo e todo o conjunto urbano da vila de Óbidos encontram-se reclassificados como Monumento Nacional por Decreto do Governo publicado em 5 de Janeiro de 1951 e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
Castelo de Marvão
Construído a mando do Rei D.Dinis, tem posição dominante sobre a vila e estratégica, controlando, no passado, a passagem do rio Sever, afluente do rio Tejo. Fato que garantiu-lhe a atenção de diversos monarcas, expressa em diversas campanhas de remodelação e conservação. Ergue-se sobre uma crista quartzítica, na cota de 850 metros acima do nível do mar, encerrando em seus muros a vila medieval. À época da Inquisição, assim como Castelo de Vide, Marvão foi utilizada como um lugar de refúgio pelos judeus espanhóis, os chamados sefarditas.
O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional, por Decreto publicado em 4 de Julho de 1922.
Castelo de Penedono
Também referido como Castelo do Magriço, esta pequena estrutura medieval constitui-se em um misto de fortificação defensiva e residência senhorial, localiza-se na freguesia e concelho de Penedono, no distrito de Viseu, em Portugal. As fontes documentais mais antigas mencionam esta área apenas à época da Reconquista cristã da península Ibérica aos mouros, a propósito do repovoamento da região após a vitória das forças de Ramiro II de Leão na batalha de Simancas (939). O castelo foi visitado por Alexandre Herculano em 1812, que o descreve, à época, como já em ruínas. No século XX, foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. E 1940, o castelo foi alvo de intervenções de restauro, novos trabalhos foram feitos em 1943 e 1953.
Castelo de Bragança
Foi por volta de 1409 que o rei D. João I mandou construir o possante Castelo de Bragança. Fez implantar a impressionante torre de menagem (de 34 metros) e ampliou a edificação militar que já vinha do tempo de D. Sancho I, que fez construir o primeiro circuito de muralhas, e de D. Dinis, mandante de um segundo perímetro amuralhado.
Diz-se que Bragança era o castelo mais inglês de Portugal, porque no seu conjunto tem uma função mais residencial que de defesa. Em época romana a povoação, já existente, terá ganho importância estratégica, ao situar-se na confluência de várias estradas militares.
No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
Referências: Wikipédia, MSN.Pt
"Portugal é o país mais universalista do mundo. Os portugueses têm esse dom; se não o tivessem, não teriam feito os Descobrimentos."
- Manoel Oliveira, Jornal Público, 2004 -
- Manoel Oliveira, Jornal Público, 2004 -