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domingo, 18 de janeiro de 2015

Tours mais perigosos do mundo


Quando se fala em turismo, não há limites. Há passeios para todos os gostos. Os viajantes procuram o máximo de adrenalina e, pode-se dizer, arriscam suas vidas por uma experiência fora do comum. É o caso de quem vai para a Estrada da Morte, na Bolívia. Apesar de ser considerada uma das estradas mais perigosas do mundo, onde cerca de 300 pessoas morrem todos os anos, há diversas agências que organizam passeios de bicicleta ou ônibus para conhecer o local. Alguns garantem que são bem seguros, apesar das emoções fortes. É o caso do tour na travessia ilegal entre México e Estados Unidos.

Tour nos tornados, Estados Unidos

© Shutterstock

Quando os tornados são anunciados, a única coisa que vem na cabeça é se proteger. Porém, com a agência Silver Lining Tour as pessoas podem ficar frente a frente com esse fenômeno natural amedrontador. O casal Roger e Caryn Hill faz passeios com até 18 pessoas em ônibus para observar os tornados de perto. 


Estrada da Morte, Bolívia

© Shutterstock

Apesar de ser considerada uma das estradas mais perigosas e mortais do mundo, o percurso de 70 quilômetros que liga La Paz a Coroico é uma atração turística na Bolívia. Cerca de 200 a 300 pessoas morrem todos os anos ao viajarem nesse percurso. Apesar do risco e do caminho estreito e irregular, a vista é de tirar o fôlego. Além de viagens de carro e ônibus, muitas agências de turismo organizam tours de bicicleta, atraindo mais de 25 mil pessoas todos os anos.



Tour na estação de energia nuclear em Fukushima, Japão

© Creative Commons/naturalflow/Flickr

Mesmo o local ter sido palco do que é considerado o pior acidente nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, o governo da cidade de Fukushima organiza tours guiados pela estação de energia nuclear, explicando o desastre. Por mais que o nível de radiação marque uma taxa baixa, ainda é perigoso visitar o local.



Experiência em uma antiga prisão do Exército Vermelho, Lituânia

© Divulgação

Esse tour incomum feito pela empresa Soviet Bunker faz o visitante ter a experiência de como eram tratadas as pessoas presas pelo Exército Vermelho, na extinta União Soviética. Ou seja, elas são interrogadas, ameaçadas com cachorros e atores fazem com que sua vivência de três horas seja a mais assustadora possível. Antes de começar, os visitantes assinam um papel dizendo estar cientes de que "em caso de desobediência, os participantes podem receber punições físicas ou psicológicas.




Travessia ilegal entre México e Estados Unidos, México

© Creative Commons/Hadley Paul Garland/Flickr

O passeio chamado de "La Caminata" faz com que os turistas vivenciem a adrenalina de cruzar a fronteira ilegal entre México e Estados Unidos. O tour de quatro horas atravessa o deserto durante a noite, saindo da pequena cidade de El Alberto, passando por supostos oficiais de imigração e agentes de patrulha. Diferentes das milhares de pessoas que passam pelo local, os participantes estão em segurança durante a experiência.



Bungee jumping em um rio infestado de crocodilos, Zâmbia e Zimbabue

© Shutterstock

Pular de bungee jump já é uma experiência cheia de adrenalina, mas fazê-la no Rio Zambezi pode ser ainda mais desafiador. As pessoas que pulam da Victoria Bridge - perto de uma das maravilhas naturais, a cachoeira Victoria Falls - ficam a poucos metros de águas infestadas de crocodilos. Apesar de ser considerado seguro, em 2012 uma australiana pulou e a corda arrebentou. Milagrosamente ela conseguiu nadar no meio dos predadores e sobreviver com apenas alguns arranhões.


Mineração com dinamites, Bolívia

© Shutterstock

Nesse tour, os participantes rastejam pelas minas apertadas e escuras carregando dinamites para vivenciar o trabalho dos mineiros da cidade de Potosí. Quando se instala os explosivos, as pessoas presenciam uma grande explosão. O tour extremamente perigoso é muito procurado por turistas que estão na região.



* Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. - Clarice Lispector -


sábado, 10 de janeiro de 2015

Conheça estes lugares antes que desapareçam


O aumento dos níveis dos oceanos, a desertificação, o derretimento de geleiras e o aumento dos eventos climáticos em geral estão destruindo algumas das mais belas paisagens do planeta. A seguir vemos alguns destes lugares que podem sumir nas próximas décadas.


Geleira de Athabasca, Alberta, Canadá

© Neale Clark/Getty Images

A geleira mais visitada da América do Norte, a Athabasca, no estado de Alberta, no Canadá, está perdendo anualmente mais de 20 metros de gelo, que se derrete pelo aquecimento global.


Os Alpes

© REX

Um dos mais famosos pontos para praticar esqui em todo o mundo, os Alpes ficam a uma baixa altitude nas Montanhas Rochosas Europeias. Especialistas afirmam que as montanhas perdem cerca de 3% de sua camada de neve por ano e que o gelo pode desaparecer completamente até 2050.


Ilhas Maldivas

© Doug Perrine/Nature Picture

Um dos arquipélagos mais baixos do mundo, com a maioria das ilhas com menos de um metro acima do nível do mar, em cerca de 100 anos as ilhas podem submergir com a elevação dos oceanos.


Glacier National Park, Montana, EUA

elfandarilha
© Denise Germann/AP Photo

Um dia o parque teve 150 geleiras, hoje tem 25. Até 2030 o número pode chegar a zero, o que não apenas deixará o parque "das geleiras" sem geleiras, mas prejudicará seu ecossistema.


Veneza, Itália

© Grant Faint/Getty Images

A cidade italiana, considerada um dos destinos turísticos mais românticos do mundo, está à beira da ruína. O aumento no número de inundações provocadas pelas chuvas cada vez mais severas a cada ano pode deixar Veneza inabitável até o final deste século.


Mata Atlântica, América do Sul

© YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images

O ecossistema da Mata Atlântica já foi um dos maiores do continente, com 1.350.000 km2 espalhados por Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Mas, devido à expansão da exploração madeireira e da agricultura, a floresta tem agora menos de 7% do seu tamanho original, em manchas isoladas, cada vez mais reduzidas pelas queimadas sazonais durante a temporada de seca.


Monte Kilimanjaro, Tanzânia, África

© PETER MARTELL/AFP/Getty Images

As neves eternas do monte Kilimanjaro existem há 10 mil anos, mas encolheu 80% no último século, de acordo com as Nações Unidas. Em 2009, cientistas previram que as geleiras devem desaparecer até 2022.




* É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. - Victor Hugo -