Nos primórdios da história do cinema, os filmes não eram seguidos por uma sonoridade condizente com as imagens. Como os sons não podiam vir em auxílio do público, a compreensão dos filmes era realizada através da inserção de legendas, com o objetivo de tornar os acontecimentos mais claros para os que assistiam. Durante trinta anos o que se conhecia por cinema se resumiu a esta modalidade.
Emergem atores como Charlie Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd, o genial trio de comediantes da era dos filmes mudos na América do Norte. Nem mesmo o advento do som apagou da história este período inesquecível da trajetória do Cinema.
Conheça alguns dos superstars que apareceram na tela sem proferir uma palavra de diálogo, quando o silêncio era de ouro.
Charlie Chaplin (1889-1977)
Uma das figuras mais influentes da indústria cinematográfica, o personagem "The Tramp" de Charlie Chaplin se tornou um ícone no cinema mundial.
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Douglas Fairbanks (1883-1939)
O fanfarrão original de Hollywood, Fairbanks também foi membro fundador da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, e recebeu a primeira Cerimônia do Oscar em 1929.
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Harold Lloyd (1893–1971)
Lloyd foi um dos comediantes de cinema mais populares e bem-sucedidos da era do cinema mudo e ficou conhecido por suas acrobacias audaciosas.
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Buster Keaton (1895-1966)
Admirado tanto por sua comédia física quanto por sua expressão franca, Keaton está entre as maiores estrelas da era silenciosa.
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Rudolph Valentino (1895-1926)
O bonito ator italiano era um dos primeiros heróis de Hollywood, um símbolo sexual dos anos 20 cuja morte prematura aos 31 anos de idade provocou uma onda de pesar de suas fãs do sexo feminino.
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Lillian Gish (1893–1993)
Ator de tela e teatro, além de escritor e diretor, Gish foi chamado de "A primeira-dama do cinema americano".
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Jackie Coogan (1914-1984)
Reconhecido como uma das primeiras estrelas infantis na história do cinema, Coogan começou a aparecer em ambos, os vaudeville e cinema com a idade de três anos.
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Clara Bow (1905-1965)
A primeira menina "It" e um símbolo sexual de 1920, o poder de atração de Bow era tal que a maioria dos produtores a considerava um "retorno seguro" dos investimentos em filmes.
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Louise Brooks
Brooks sintetizou o visual melindroso dos anos 20 e se destacou por seu corte de cabelo, uma imagem que ela aperfeiçoou cuidadosamente ao longo de sua carreira no cinema.
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Gloria Swanson (1899–1983)
Desfrutando de maior fama com o advento dos "talkies", Swanson, no entanto, foi uma grande estrela de cinema mudo, bem como um ícone da moda.
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Mabel Normand (1893-1930)
Uma atriz, roteirista, diretora e produtora, Normand dirigiu seu próprio estúdio de cinema e produção.
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John Gilbert (1899-1936)
Gilbert rivalizava com Valentino em termos de popularidade com o público e era conhecido como "O Grande Amante". Marlene Dietrich e Greta Garbo estavam entre as preferências dele.
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Roscoe "Fatty" Arbuckle (1887– 1933)
Ele orientou Charlie Chaplin, descobriu Buster Keaton e tornou-se um dos atores mais bem pagos da era do silêncio. No entanto, o nome de "Fatty" Arbuckle está para sempre associado a um notório escândalo de 1921 que ofuscou totalmente seu legado.
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Dorothy Gish (1898-1968)
Irmã mais nova de Lillian, Dorothy encontrou fama no palco e no cinema.
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Stan Laurel (1890-1965)
Metade do mais cômico ato de comédia na história do entretenimento, a revista britânica chegou aos Estados Unidos com a trupe de atores de Fred Karno, um grupo que incluía Charlie Chaplin.
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Oliver Hardy (1892-1957)
O primeiro filme de Oliver Hardy foi a comédia silenciosa 'Outwitting Dad' (1914), creditado como ONHardy - Oliver Norvell Hardy.
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Colleen Moore (1899–1988)
Em uma carreira relativamente curta, Moore se tornou uma das atrizes mais bem pagas do dia, e uma das mais elegantes.
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William S. Hart (1864-1946)
O primeiro cowboy de Hollywood, Hart, juntamente com Tom Mix, continua a ser uma das principais estrelas ocidentais da era silenciosa.
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Blanche Sweet (1896-1986)
Atuando desde criança, em 1909 a florescente atriz estava trabalhando com DW Griffith e rivalizando com Mary Pickford em popularidade.
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Tom Mix (1880-1940)
Junto com William S. Hart, Mix ajudou a definir o faroeste como um gênero de filme. Curiosamente, foi uma aparição em um documentário em que ele exibe suas habilidades como pecuarista que ajudou a lançar a carreira cinematográfica de Mix.
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Erich von Stroheim (1885 –1957)
Um dos diretores de cinema mais admirados e visionários da era do silêncio também foi ator, às vezes aparecendo sem créditos.
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Max Linder (1883–1925)
Nascido na França como Gabriel-Maximilien Leuvielle, Linder trabalhou no teatro por muitos anos e no cinema por Pathé antes de se mudar para os EUA.
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Lon Chaney (1883-1930)
Uma figura extremamente influente do cinema inicial, Chaney era conhecido como "O Homem das Mil Faces" por suas habilidades de maquiagem e papéis como personagens grotescos e desfigurados.
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Sessue Hayakawa (1886–1973)
Desfrutando de enorme sucesso nas décadas de 1910 e 1920, Hayakawa foi o primeiro ator de ascendência asiática a encontrar a fama como protagonista na Europa e nos EUA.
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Florence Lawrence (1886-1938)
A atriz canadense apareceu em quase 300 filmes, atingindo o pico durante os anos 1910 para se tornar o que muitos descreveram como "The First Movie Star".
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Helene Costello (1906 –1957)
Nascida em uma proeminente família de atores, ela apareceu pela primeira vez na tela como uma estrela infantil em 1909, com o pai.
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Barbara La Marr (1896-1926)
Apelidado pela imprensa como "A garota que é bonita demais", La Mar gostava de sua reputação como uma femme fatale e alguém que gostava de festa.
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Mary Pickford (1892-1979)
Pickford teve enorme sucesso nas décadas de 1910 e 1920. Ela também foi co-fundadora do estúdio de cinema United Artists e foi uma das fundadoras da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
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Richard Barthelmess (1895–1963)
Membro fundador da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Barthelmess começou a atuar cedo no teatro e acabou se tornando um dos atores mais bem pagos de Hollywood.
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John Barrymore (1882-1942)
Outro nome influente de Hollywood, Barrymore era um ator de teatro respeitado antes de se mudar para os filmes.
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Fonte: MSN
"O cinema mudo é arte de falar tudo." - Aluisio De Paula -
